Nossa Gente
Há 18 anos construiu seu próprio caixão e encara morte como algo normal
O ancião são-vicentino João Baptista Brito, conhecido por João d’ Auta, de 89 anos, construiu há 18 anos o seu próprio caixão, tumba no qual quer ser sepultado, desejando uma simples cerimónia fúnebre, já que para ele a morte é algo normal.
O ancião são-vicentino João Baptista Brito, conhecido por João d’ Auta, de 89 anos, construiu há 18 anos o seu próprio caixão, tumba no qual quer ser sepultado, desejando uma simples cerimónia fúnebre, já que para ele a morte é algo normal.

João d’ Auta (Imagem-INFORPRESS)
Esta é uma história curiosa partilhada hoje pela agência cabo-verdiana de notícias Inforpress, que explica que este velho de 89 já passou por várias adversidades da vida, pelo que hoje encara a morte com simplicidade.
Aproveitando o seu dom de carpinteiro, há 18 anos, quando tinha 71 anos, decidiu construir o seu caixão de madeira e alças de corda, apelidando-o de “arca azul”, onde quer ter o seu “eterno descanso”.
“Eu já disse que quando morrer será com um pijama, não há calçar, não há nada, é pés descalços, cabeça na madeira, sem almofada, sem nada”, mostrou à Inforpress este ancião, pretendendo assim um sepultamento “o mais simples possível” na sua “arca azul”.
Caso morrer fora de País, Joao d’Auta quer que seja sepultado onde perdeu a vida, já que para ele era ali o seu destino, razão pelo qual, segundo ele, não será necessária transladar o seu corpo.
Este idoso considera ser um dos fundadores do Racionalismo Cristão na ilha de São Vicente.
